23 maio 2013

Série B/2003

(Vocês me conhecem e sabem o que eu penso dos tais R$ 60 pelo ingresso para a Série B. Portanto, vos digo o seguinte: não vou escrever sobre isso já agora, à luz do crime consumado – até porque muita gente tem produzido ótimas análises sobre. Deixarei minha análise para o texto do jogo de sábado. Nos vemos em Itu. Por ora, fiquem com um post de abertura para o inferno que está por vir.)


Série B/2003, campanha comentada


Vai começar a nossa participação na Série B e então, se é que serve de alento (acho que não...), vale reconstituir a campanha alviverde na edição de 2003, aquela que pensávamos ser a primeira e última. Não foi, infelizmente. Mas foi, dentro do possível, uma trajetória notável. Um pouco pelos números, outro tanto pelo cenário que enfrentamos, mas essencialmente pela quebra de paradigma.

Até aquele 2003, os rebaixamentos de clubes grandes não eram levados a sério. Se prevalecia nas décadas de 1970 e 1980 um roteiro de promiscuidade, com sistemas de disputa que, não raro, inviabilizavam uma distinção clara entre as divisões (o Brasileirão de 1979 chegou a ser disputado por 94 times), os anos 1990 e 2000 ficaram marcados pelas seguidas viradas de mesa, com os descensos de grandes clubes não tendo efeito prático. Foi assim que o Grêmio retornou para a elite em 1993, foi assim que o Fluminense subiu da terceira divisão para a primeira em 1998, foi assim que o Botafogo escapou do descenso em 1999...

Rebaixados em 2002, Palmeiras e Botafogo quebraram esse ciclo, disputando a Série B do início ao fim e subindo finalmente dentro de campo, sem quaisquer interferências externas. Escrevo isso não com um viés moralista – lembro que o Palmeiras vivia ainda a era Mustafá –, mas a título de informação mesmo. Não há juízo de valor; estamos trabalhando no terreno dos fatos.

Antes de partir para a Série B, é necessário estabelecer o cenário que nos levou até lá: depois de consumada a queda, ainda em novembro de 2002, o Palmeiras entrou em um período de depressão absoluta, trocou de técnico, enfrentou um necessário desmanche no elenco e, claro, trouxe alguns refugos para reforçar (?) o elenco.

O Paulista daquele ano foi uma verdadeira aberração. Depois de um 2002 sem os grandes (por causa do Rio-SP), 21 times entraram na disputa. 21! Foram divididos em três grupos de sete equipes (!), ficando o Verdão junto com Guarani, Ituano, Mogi Mirim, Ponte Preta, Rio Branco e União Barbarense. Com três vitórias, dois empates e uma derrota (um vexatório 2-4 para a Barbarense no Palestra), o Palmeiras se classificou na bacia das almas, atrás do Guarani e da própria Barbarense, como o segundo melhor terceiro colocado. Nas quartas-de-final, vitória em São Caetano, a primeira na história: 2 a 0 sobre o Azulinho, com dois tentos de Thiago Gentil. Na semifinal, contra o SCCP, vexame. Depois de um 2-2 no jogo de ida (após abrir vantagem de 2-0), o Palmeiras sucumbiu na volta: 2-4 (com um 0-3 parcial em 20 minutos de jogo).

Mas o turning point veio na Copa do Brasil. Depois de passar por Operário/MT (1-0 em Cuiabá e 5-1 aqui) e Criciúma (1-1 no Sul e 2-1 em casa), o Palmeiras recebeu o Vitória/BA pela partida de ida das oitavas. A goleada histórica (2-7) em seus domínios representou a ruptura do modelo escolhido para a temporada: medalhões foram dispensados e a molecada ganhou espaço (o time júnior daquele ano, com Diego Souza, Edmílson e Vágner Love, fora vice-campeão da Copinha). Na volta, em Salvador, a vitória por 3-1 serviu de alento.

Partimos então para a Série B.

Os números (35 jogos, 23 vitórias, 9 empates e 3 derrotas, 80 gols pró e 36 gols contra) não traduzem a dificuldade para retornar à elite. Porque, ao contrário do que acontece hoje, com os modorrentos pontos corridos, precisou o Palmeiras disputar três fases distintas, duas delas bem complicadas, para garantir o acesso.

Comecemos pelo básico: em vez das atuais quatro vagas, tínhamos apenas duas. E, ao contrário do que aconteceu para os que caíram em anos seguintes (Grêmio, Atlético, Vasco, SCCP etc.), havia dois grandes na disputa: o outro era o Botafogo. Os 24 clubes jogaram em turno único, de abril a outubro. Foi isso aqui:

Brasiliense/DF 1-1 Palmeiras
Palmeiras 1-1 América/RN - 8.118
Náutico/PE 2-1 Palmeiras - 13.830
Palmeiras 4-0 São Raimundo/AM - 14.445
Caxias/RS 1-4 Palmeiras
Palmeiras 1-1 CRB/RN - 24.132
Santa Cruz/PE 2-2 Palmeiras - 14.360
Palmeiras 5-0 Mogi Mirim/SP - 15.493
Palmeiras 0-0 Botafogo/RJ - 27.721
América/MG 0-3 Palmeiras - 3.523
Palmeiras 2-1 Joinville/SC - 21.192
Anapolina/GO 1-2 Palmeiras
Palmeiras 1-0 Londrina/PR - 20.720
Remo/PA 2-1 Palmeiras - 27.703
Paulista/SP 1-2 Palmeiras
Palmeiras 4-3 Portuguesa/SP - 16.269
Ceará/CE 1-1 Palmeiras - 4.693
Palmeiras 5-1 União São João/SP - 17.198
Palmeiras 2-2 Sport/PE - 16.010
Marília/SP 1-2 Palmeiras - 12.250
Palmeiras 2-2 Gama/DF - 7.869
Avaí/SC 1-6 Palmeiras - 11.457
Palmeiras 2-1 Vila Nova/GO - 4.839

Depois de um começo titubeante (com 2 empates e 1 derrota nos primeiros 3 jogos), o Palmeiras deslanchou com uma sequência de 10 jogos sem perder. Houve tropeços aqui e ali, mas, de modo geral, o time passou bem pela fase classificatória, com 13 vitórias, 8 empates e 2 derrotas.

Ao todo, avançaram oito clubes: Palmeiras (47), Botafogo (41), Remo (39), Sport (37), Brasiliense (37), Marília (36), Náutico (35) e Santa Cruz (35). Foram rebaixados para a Série C o Gama (19) e o União São João (10).

Essas oito equipes foram divididas em dois quadrangulares, que tinham a função de classificar quatro desses clubes para a etapa final.

O alviverde cumpriu a seguinte campanha:

Santa Cruz/PE 1-3 Palmeiras
Palmeiras 3-2 Brasiliense/DF - 25.522
Sport/PE 1-2 Palmeiras - 25.477
Palmeiras 2-3 Sport/PE - 27.225
Brasiliense/DF 1-2 Palmeiras
Palmeiras 2-0 Santa Cruz/PE - 7.401

Exceção feita ao tropeço em casa diante do Sport, foi uma trajetória exemplar. Com 15 pontos, o Palmeiras fez quase o dobro da pontuação do vice-líder, o Sport (8).

Do outro grupo, vieram Botafogo e Marília.

Depois de liderar toda a fase classificatória e de passear pelo primeiro quadrangular, o Verdão precisaria enfrentar mais seis jogos decisivos para enfim sacramentar o retorno à elite. Ou seja: todos os resultados obtidos até então poderiam esvair em caso de tropeço neste último estágio da Série B. A molecada, no entanto, não decepcionou e garantiu uma campanha ainda mais impecável:

Botafogo/RJ 1-1 Palmeiras - 9.700
Palmeiras 1-0 Sport/PE - 24.868
Marília/SP 0-2 Palmeiras - 12.232
Palmeiras 2-0 Marília/SP - 28.618
Sport/PE 1-2 Palmeiras
Palmeiras 4-1 Botafogo/RJ - 27.629

De cara, a tabela já colocava frente a frente os dois grandes, logo os que detinham a melhor campanha até então. O primeiro jogo aconteceu em Niterói, no 'saudoso' Caio Martins, com uma estrutura modular atrás do gol de fundo fazendo as vezes de arquibancada. Com menos de 10 mil ingressos à venda, seguimos para o Rio mil palestrinos, em uma caravana inesquecível. Era um sábado à noite, e choveu como quase nunca. O estádio virou um pântano - mais fora do que dentro. E foi assim, com os pés repletos de barro, com a alma lavada e com enorme esforço para que ninguém caísse por entre as frestas da arquibancada improvisada, que empurramos o Palmeiras rumo a um empate providencial. Gol de Love. Boa estreia.

Na sequência, um 1-0 contra o Sport em casa e uma vitória em Marília deixaram o Palmeiras muito próximo do acesso. Que praticamente foi assegurado em outra noite de sábado, em um Palestra Italia absolutamente abarrotado. As imagens são poucas, senhores, mas é fato que o bom e velho Palestra viveu uma de suas grandes noites, com uma torcida inflamada a empurrar o clube de volta ao seu lugar. O nome daquela partida? Lúcio, o vagabundo. Tá aqui o que ele fez:



Daí então garantimos a vaga no sertão de Pernambuco, em Garanhuns, e sacramentamos a campanha exemplar (10 vitórias nos 12 jogos decisivos) com um 4-1 diante do Botafogo, em um jogo quase amistoso - os dois clubes já haviam garantido o acesso.

Que sirva essa campanha de exemplo.

14 comentários:

Guilherme disse...

Eu estava nesse jogo!
Alias estava em quase todos em casa.
Vale ressaltar a dificuldade que era pra subir...esse ano é obrigação!!

Abs Barneshi

Unknown disse...

Essa campanha da série B ainda está muito viva na minha memória,como vc bem observou,jogar a segundona era como enfrentar o desconhecido,tanto q o 1ºjogo contra o Brasiliense nenhuma televisão mostrou,a record começou a transmitir a partir da 4 ªrodada(se eu não me engano),não me orgulho de ter ganho esse certame,mas fomos muito machos, enfrentamos 2 quadrangulares jogando contra equipes tradicionais e saímos ilesos,pouco se ligam nisso mas esse time formou a base no ano seguinte e quase disputamos o título da serie A no ano seguinte,vencemos quase todos clássicos,metemos 4 a 0 nos Gambás,metemos 4 a 0 no Prantos,em plena Vila Belmiro,ganhamos dos bambis de 2x1(jogo do 1º grito de Luis Pipoqueiro e da despedida do Love).

Anônimo disse...

Foi um jornada e tanto! E mesmo que se tratasse e série B, tratou-se de uma saga que nos encheu de orgulho, tanto pela dignidade demonstrada elo time quato pelo apoio e participação da torcida! Nunca sairão das minhas fatigadas retinas as imagens do nosso glorioso time, capitaneado pelo nosso santo goleiro, jogando naqueles pastos do interior do Brasil, lugares que, indubitavelmente, não estavam à altura da grandeza do Palmeiras! Mas, enfrentamos a tudo e a todos e, muito embora, o acesso com apenas 2 vagas fosse mais difícil naquela época, chegamos como grandes campeões! Eternamente, Palmeiras! Que enfretemos 2013 com a mesma honra, garra e altivez! Avanti, forza palestra!

Daniel Avventurato disse...

Apesar do calvário, guardo com certo carinho esse ano de 2003. O ambiente no Palestra era muito, mas muito bom. Quem estava ali não era oportunista.
Puxando pela memória acho q em casa só não fui contra Gama e Santa Cruz.
Esse contra o América-RN foi um dos jogos mais melancólicos q presenciei no antigo Palestra. Foi num sábado frio, deve ter começado ás 20hs.
A partir do jogo contra o São Raimundo a torcida abraçou o time.
Pelos públicos dá para ver que teve jogos mais cheios, mas a impressão q tive é q o mais lotado foi contra o CRB. Consegui entrar só no segundo tempo - gol do Anselmo.

Quando o Edmilson (esse mesmo q fechou com o Vasco)entrou no time, digamos q ele se acertou.

Infelizmente a torcida em geral não representou em 2004 como o fez em 2003. Esperamos q a gente repita o apoio em 2013, mas dessa vez q continue em 2014, no nosso devido lugar.

Sábado estaremos em Itu, mas infelizmente acho q teremos um público bem fraco.

Luiz Claudio disse...

Barneschi !!!

O que é melhor ???

Pagar r$ 60,00 por jogo ou r$ 60,00 por mes e entrar de graça em todos os jogos como mandante do Palmeiras ???

Ou então, pagar r$ 20,00 por mes e ter 50 % de descontos nos ingressos, caindo para r$ 30,00 a entrada nos jogos como mandante do Palmeiras ???

OBS: Se o cara for em dois jogos do Palmeiras no mes, com ingresso de r$ 30,00, ele ira gastar r$ 60,00 no mes, e se ele for ST pagando r$ 60,00 por mes, ele ira em todos os jogos do Palmeiras de graça....

Eu vejo o Palmeirense reclamar demais sobre isso cara..... é só fazer uma rapida consulta no Plano de ST de outros clubes por aih, e verá que a mensalidade do ST do Palmeiras é a mais Barata de todos, e ainda da direto a desconto de até 100% nos ingressos.

Acredito eu, que agora mais do que nunca, a nossa torcida tem que carregar a administração financeira do Palmeiras na costas, tendo razão ou não....

Abraço, e parabens pelo Blog.



Anônimo disse...

O gol do Lucio vagabundo, eu lembro como se fosse ontem...
Me recordo que o jogo mais difícil do quadrangular final foi em Marília!
Pressão total, o Mac chegou a ter 19 escanteios a favor!

Trevizan

Unknown disse...

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,bebida-alcoolica-e-proibida-na-virada-cultural-de-presidente-prudente,1035244,0.htm

Tinha que ser..

Vinicius disse...

Mais um discurso sensacional do MITO Romário, dessa vez defendendo o que todos nós torcedores de arquibancada queremos! http://www.romario.org/noticias/item/525-discurso-sobre-a-elitiza%C3%A7%C3%A3o-do-futebol-brasileiro

Anônimo disse...

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Emilio Leite disse...

Luiz Claudio, com todo respeito possível, você considerar 60 reais um preço normal para a série B é um absurdo.

Achar que o plano de sócio-torcedor do Palmeiras do jeito que está é o "melhor dos mundos", é uma ignorância, no sentido literal da palavra.

Eu me associei ao programa de de 20 reais porque eu consigo ir em apenas 1 jogo/mês em média, então para mim que prefiro arquibancada é o mais vantajoso.

Sou de Família com ascendência italiana (onde todos são Palmeirenses). Moro no Vale do Paraíba e pra minha condição financeira esse é o máximo que consigo apoiar, mas vou te dizer uma coisa sem nenhum falso populismo como os gambás fazem: FUTEBOL, É DO POVO!!! PALMEIRAS É SIM UM TIME DO POVO!!!

Minha cidade tem mais bambis e gambás do que Palestrinos, mas nas piores derrotas e piores momentos, como quando caiu para serie B ano passado, eu sai com a camisa do Verdão no dia seguinte ouvindo o monte de bosta em uma cidade pequena mas resistindo, porque é isso que nós somos, A RESISTÊNCIA!!! Não o time da modinha nem o time do falso populismo e falso sofrimento.

Em resumo, me revolta saber que um Playboyzinho acha que O POVO PALMEIRENSE tem condições de pagar esse preço e chama palmeirense de 20 anos de arquibancada de chorão!!! Em que país você vive caralho??? Você sabe quanto é o salário mínimo???

Amanhã estarei em Itú através de um grande esforço financeiro, já que fiquei desempregado há um mês e talvez deixe de ir em alguns jogos que estavam programados se a situação não melhorar, mas é isso que nós somos (os verdadeiros, os que levam o time no peito), nós não somos Palmeirenses, NÓS SOMOS O PALMEIRAS!!!

Desculpe pelo desabafo em seu blog Barneschi, mas ando revoltado com a elitização.

Anônimo disse...

Nós, palmeirenses apaixonados, estamos muito amargurados, muito frustrados, muito mal tratados, muito acabrunhados e isso não combina com o pioneirismo, heroísmo, espírito combativo e resistente, orgulho, imponência, dignidade da torcida palmeirense! Ao mesmo tempo precisamos de paz interna, amor, paixão, solidariedade, crítica construtiva, participação, empenho, sacrifício para ajudarmos o gigante alviverde renascer! Triste paradoxo! Quanto mais o time precisa de nós mais oprimidos, deprimidos e carentes estamos! Que San Gennaro nos inspire, nos ajude e nos proteja! Forza, Palestra!

Unknown disse...

vejam esta nojeira, A GUERRA ESTÁ ESTÁ ABERTA!!!!

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a partir dos 11:40

Luiz Claudio disse...

Caro Emilio Leite....

Se eu sou ignorante, você com certeza tambem éh, pois paga r$ 20,00 por mes, igual a mim, e não mora em São Paulo....

Porém, acho que vc é mais ignorante do que eu...., pois tenho certeza que você não comparou o ST do Palmeiras com nenhum outro, antes de escrever esse monte acima, ou você é desse que paga r$ 20,00 por mes e ainda quer ganhar uma camisa oficial do clube ???

Socio torcedor é para ajudar o seu clube do coração, coisa que eu e você estamos fazendo, porém eu não estou reclamando em fazer isso, talves seja por que tenha essa condição, mas com 43 anos idade, não da para ser Playboy, e muito menos, mudar minha decendencia Italiana.

Agora, você acredita que os outros 1% dos hipoteticamente "14.999.998" torcedores do Palmeiras não tenha condições de pagar esses r$ 20,00 por mes ???? ou 0,50% não tenha condições de pagar r$ 60,00 por mes, sem ficar reclamando de "OUTROS" beneficios alem dos ingresso ???

Pois então, vamos as contas e para isso devemos esquecer que o time do Palmeiras é de serie B, por que é mesmo, e isso ficou novamente comprovado no jogo de sabado, jogo o qual eu estava la em Itu.

Se o Palmeiras "mandar" 3 jogos no mes, você como ST com esse plano de r$ 60,00 por mes, ira entrar de graça em todos eles, seria o mesmo que o Palmeiras colocasse ingressos no valor de r$ 20,00 por jogo.

Entao meu amigo, o torcedor que de fato ira em todos os jogos do Palmeiras, deve-se associar ao ST, que é muito compensador pra ele, e muito mais inda para o Palmeiras, que como sabemos esta quebrado.

Quanto a ele ser o time do POVO, isso esta distante de ser meu amigo, e isso só ira acontecer, quando o fator DINHEIRO EM CAIXA puder dar esse previlegio a ele Palmeiras, nas condições financeiras de hoje, esqueça....

Reafirmo o que escrevi acima....o Palmeirense esta reclamando demais quando aos valores de r$ 60,00 do ingresso, pois existe outra solução, que é associar ao ST.

Se o rival tem a condição HOJE de cobrar menos em seu ingresso, é por que no PASSADO não muito distante, o seu torcedor BANCOU ele, inclusive na serie B....

Eu tambem fico mordido com o fato da nossa torcida estar diminuindo, mas isso não foi o Paulo Nobre e o Brunoro que fez, mesmo por que, isso se faz com o tempo, e tanto eu como vc, sabemos quem são os culpados....

Reafirmo, hoje o Palmeiras necessita que seu torcedor, que tenha condições financeiras,
BANQUE ele, para que num FUTURO não distante, ele passe a ser o time do Povo Tambem, com time competitivo, ingressos barato, torcida crescendo, estadios cheios, e titulos....

Sou Palmeirense igual a qualquer um, mas em nenhum momento menos que qualquer um....

Abraço.

BrunoBatera disse...

Isso mesmo, Luiz Fernando! A guerra está aberta e declarada. Nem disfarçam mais! Até na chamada do Brasileirão, eles mostram um lance dos gambás sendo prejudicados pelo Amarilla. Devem ter escolhido o lance "aleatoriamente".