29 junho 2007

Pela força da camisa

Tudo está contra nós. Fosse um jogo qualquer, e já poderíamos contabilizar mais uma derrota. Mas é um Palmeiras x SCCP, clássico que não permite prognósticos. A derrota é tão certa, mas tão certa, que eu chego a duvidar dela. O jeito é confiar na camisa. Só ela para compensar a total ausência de ataque e a crise que toma conta do Palestra.

Vamos, Palmeiras!

16h na praça!

27 junho 2007

E a culpa é da torcida?

Imbecilidades à parte (a de hoje ultrapassou qualquer limite), o post a seguir é dedicado a todos aqueles que ousam colocar no torcedor a responsabilidade pelos recentes e sucessivos fracassos do Palmeiras no Parque Antártica.

Já me irritei com esse papo de que a pressão que vem da arquibancada é determinante para o (mau) desempenho do time.

Vamos lá:

A campanha alviverde em 2007 é pífia: eliminações na primeira fase do Paulista e na segunda da Copa do Brasil e um provisório 13º lugar no Brasileiro.

Para alcançar tais marcas, o Verdão jogou 14 vezes no Palestra neste ano. Somados os públicos todos, temos 221.206 ingressos vendidos, média de 15.800 por jogo.

15.800!

Considerando todos esses 14 jogos, o público ficou abaixo dos 10 mil apenas uma vez, no empate contra o Guaratinguetá.

Nenhuma torcida ostenta números parecidos.

O SPFC, por exemplo, sofre para ultrapassar a barreira dos 10 mil, com Libertadores e tudo mais. Tirando a competição continental, os caras têm de se contentar com uma média de 7 mil, e apenas três jogos acima dos 10 mil.

Dirão alguns que a nossa torcida comparece, mas não ajuda.

Pois eu digo o seguinte: exceção feita ao último jogo, contra o Atlético/PR, a postura da nossa torcida só merece elogios.

E mesmo na derrota de domingo, cabe lembrar que os protestos começaram apenas depois do 0 a 2, quando a merda já estava feita.

De resto, a torcida só incentivou, do início ao fim. E ainda aplaudiu a equipe após as duas eliminações do ano (
em Sorocaba e no Parque, contra o Ipatinga).

Com tudo isso, de quem seria a culpa pelos maus resultados: da torcida, que comparece em massa e incentiva, ou do time?

26 junho 2007

A Mancha e o povão

"Pelo amor de Deus, contrata um centro-avante!"

Este foi um dos cânticos entoados pela Mancha no domingo, durante a tortura que foi aquele segundo tempo.

O "Pelo amor de Deus" não foi à toa.

Bateu o desespero, e a torcida organizada, sempre contrária a protestos durante o jogo, perdeu a compostura. Entre o segundo gol do Atlético/PR e o apito final, muitas foram as músicas (novas e antigas) contra diretoria e jogadores.

A Mancha se fez povão, e este se deixou contagiar de quando em quando, se não pelas músicas de violência, por todas as outras, em especial por aquelas que vinham acompanhadas de ironia.

A cisão entre organizada e torcedor comum deixou de existir, ao menos por uma tarde.

Pior para os dois lados, mais ainda para o Palmeiras.

Como um dos poucos que têm direito de freqüentar o espaço entre-grades, fiquei na minha, calado.

Ainda assim, entendo a reação da Mancha.

Se o clima já não era dos melhores, havia ainda o inconformismo por termos de nos submeter às absurdas exigências de PM, MP e FPF, que tornaram a nossa casa um lugar menos confortável.

A nossa casa!!!

Mexeram no nosso estádio, hoje quase um campo de concentração.

Aí as coisas se acumulam, e fica difícil segurar!

Como já fiz no estádio mesmo, deixo aqui uma proposta:

Retomemos o nosso lugar de sempre no Parque.

Se é pra ficar com essa palhaçada segregacionista, a solução é partir para a desobediência civil.

Voltemos ao meio do campo.

É o nosso lugar.

Sem faixa, sem camisas, sem bateria?

E daí?

Assim foi por quase 10 anos.

Todo mundo sabe que é a Mancha.

E todo mundo odeia a gente, com ou sem camisa.

Já que são estas as regras atuais, voltemos ao que era antes.

Não importa se seremos presos novamente por usar um boné.
Se é pra ficar do jeito que está, é melhor voltar aos tempos de clandestinidade.
Pelo menos as coisas eram mais claras.

E o apoio era maior.
Sábado vem aí!

É hora de apoiar!

25 junho 2007

Dá pra piorar?

Ao final do primeiro tempo, era este o diálogo por entre as grades que agora nos separam na arquibancada do Palestra:

"O que fez o CAP até agora?"

"Atacou uma vez só..."

"... e fez o gol."

Simples - e eficaz - assim.

O Palmeiras, ao contrário, partiu para o ataque com ímpeto, mas sem a qualidade dos atacantes rubro-negros.

Pra piorar, o goleiro dos caras foi mais um daqueles que resolve fazer no Parque Antártica o grande jogo da carreira.

E vejam que o tal de Max fez, em uma única e infeliz tarde, mais do que Florentin, Alex Afonso e Cristiano jamais ousaram fazer.

Só que a fase não ajuda.

Como se não bastasse a incompetência, todo o resto dá errado.

Até mesmo o que deveria ser uma boa notícia, a contratação de um 9, desperta dúvidas.

Rodrigão?

Está longe de resolver o problema.

Enquanto isso, dois nomes que representam os fracassos da nossa diretoria se encarregaram de definir as coisas no Parque.

Mais um gol, bolas na trave, desespero, protestos.

E menos um tabu.

83 anos foram necessários para que o Atlético/PR alcançasse sua primeira vitória na casa palmeirense.

83 anos!

Tudo bem que estamos falando de um time pequeno, mas, do jeito que as coisas estão, a próxima não vai demorar assim tanto tempo...

***

E AGORA, FAZER O QUÊ?

Michael por Rick?

Edmundo por Luis? (pobre moleque, ironizado logo em sua estréia)

Tão difícil quanto compreender o que pretendia Caio Jr. com as alterações é ter de fazer alguma coisa com o que ele tem em mãos.

Não dá para culpá-lo.

E nem pensar agora em trocar de treinador.

Seria um retrocesso.

Mas algo precisa ser feito.

22 junho 2007

Palestra sitiado

O que fizeram com o torcedor palmeirense nos dois últimos jogos em casa foi apenas um aviso do que está por vir. Neste domingo, dia em que enfrentamos o Atlético/PR, o Palestra estará definitivamente sitiado, com uma esdrúxula divisão que busca, além de reduzir a capacidade de público do Parque, desmobilizar a nossa torcida.

Certamente terei mais o que escrever no domingo à noite, depois do caos que virá, mas já aproveito agora para criticar FPF, MP, PM e a nossa diretoria pelo absurdo que segue logo abaixo:




Arquibancada Lima Limão?

De onde veio esta cor?

Não seria verde?

Pra que inventar moda?

Com que direito separam os torcedores de maneira tão grosseira?

Com que direito querem nos impedir de entrar pelo portão principal?

É um desrespeito sem precedentes.

01 junho 2007

Férias

Como antecipado no melancólico post anterior, estarei de férias entre a noite de hoje e o próximo dia 17, domingo. Portanto, durante estas duas semanas, todos vocês serão poupados das besteiras que eu escrevo quase diariamente por aqui.

Até a volta!