Deixemos de lado a precariedade da argumentação para nos dedicarmos exclusivamente a apresentar uma afirmação inversa àquele que é um dos mais despreparados vices que o Palmeiras já teve (e sim, Tirone é o mais despreparado de todos os presidentes).
Amar, Frizzo, é se submeter a intermináveis e extenuantes seis viagens até Presidente Prudente em um curto espaço de tempo apenas e tão somente para assistir a partidas que, não fosse pelo despreparo dos homens que dirigem o Palmeiras, teriam sido realizadas em São Paulo, aqui no Pacaembu mesmo. Amar é, em virtude disso, gastar uma fortuna para empreender uma das piores viagens possíveis e, pior que isso, sacrificar um domingo inteiro (literalmente) ao lado da família para satisfazer a vontade de um político de um vilarejo perdido.
Já que você vinculou dinheiro a amor, eis que eu me sinto obrigado a dizer que preferia ter investido R$ 1.500 no Palmeiras (comprando camisas, bebendo nos bares do clube, até alugando um armário no vestiário, essas coisas que eu só faria pelo Palestra...), mas tive de direcionar essa considerável quantia para bancar as viagens que vocês me obrigaram a fazer até quase o Pantanal. Ou seja: o dinheiro foi parar nas contas bancárias do Governo do Estado ou de concessionárias (pedágios e mais pedágios, sabe como é?), dos postos Ipiranga (até eles têm um programa de fidelidade, veja só...), do Graal (o Paloma é o melhor), do Frango Assado (experimente o pão de semolina na chapa), da Gol, da Pantanal (sim, ela faliu, mas não por minha causa), da locadora de vans etc. e tal. Você não pode imaginar o meu desgosto por isso.
Já que você vinculou dinheiro a amor, eis que eu me sinto obrigado a dizer que preferia ter investido R$ 1.500 no Palmeiras (comprando camisas, bebendo nos bares do clube, até alugando um armário no vestiário, essas coisas que eu só faria pelo Palestra...), mas tive de direcionar essa considerável quantia para bancar as viagens que vocês me obrigaram a fazer até quase o Pantanal. Ou seja: o dinheiro foi parar nas contas bancárias do Governo do Estado ou de concessionárias (pedágios e mais pedágios, sabe como é?), dos postos Ipiranga (até eles têm um programa de fidelidade, veja só...), do Graal (o Paloma é o melhor), do Frango Assado (experimente o pão de semolina na chapa), da Gol, da Pantanal (sim, ela faliu, mas não por minha causa), da locadora de vans etc. e tal. Você não pode imaginar o meu desgosto por isso.
Amar, Frizzo, é querer as eleições diretas no Palmeiras. Amar é lutar pelo aumento da participação dos sócios (e dos torcedores) nas decisões que afetam a vida de milhões de pessoas. Amar é ser sócio do clube e pagar a mensalidade religiosamente mesmo sem nada em troca neste momento. Amar é querer manter certas figuras bem afastadas do comando do clube. Amar é manter acesa a paixão mesmo depois de tantos e tantos anos de fracassos retumbantes. Amar é ir a mais de 50 jogos todo ano, seja lá onde eles forem realizados. Amar é organizar a agenda pessoal em função dos compromissos do Palmeiras. Amar é fazer para o grande ídolo recente uma procissão com cinco mil pessoas pelas ruas de SP sem qualquer ajuda do clube (e sim, ali houve doação - falo por mim inclusive). Amar é defender o clube contra tudo e contra todos, em especial contra figuras como você e Tirone. Amar é apresentar um programa de fidelidade nunca implantado pela inoperância ou intransigência de gente como você. Amar é querer pagar o fracassado plano atual de sócio-torcedor (aquele que vocês encerraram sem pensar em nada no lugar) apenas e tão somente pelo desejo de ajudar o clube.
Além de despreparado, você não faz ideia do que é ser palmeirense...