30 novembro 2007

Fala o palmeirense

Do blag do Mauro Beting:

Fala o palmeirense
(O jornalista Mauro Beting cede o espaço para palmeirense Mauro Beting escrever).
ESCREVE MAURO ALEXANDRE ZIONI BETING

O Palmeiras bola promoção bacana com a grama do Palestra Itália vendida à torcida, mais um CD do hino do clube com as vozes de Marcos, Edmundo e Valdívia e a produção do grande guitarrista Marcos Kleine, e ainda um pôster verde.

Outros clubes já fizeram algo parecido, não igual, e não com tantos presentes.

Mas parte da imprensa detona pelo não "ineditismo" da iniciativa.

Faz parte. Sobretudo na reta de mais uma decisão no Palestra.

Quando todas as asas negras de Arapiraca são lembradas, e nenhuma Libertadores-99 é rememorada.

Quando a pauta da quinta-feira fala do desmanche do elenco em 2008 em vez de falar da montagem da equipe para o duro jogo contra o Atlético Mineiro.

(E o jornal não é de Belo Horizonte. É de São Paulo. Mas, por favor, não é do São Paulo. Não é isso, não exageremos).

Parte da imprensa continua tratando alguns clubes como se os setoristas trabalhassem nas assessorias de imprensa dos rivais. Ou vestissem a camisa da oposição da pior espécie que o Palmeiras já teve. O que não causa estranheza.

A atual oposição palmeirense foi a pior situação da história recente do clube. A que deixou o time naquela situação.

A mustafiosa administração que levou o Palmeiras ao inferno da segundona não quer ver o Palmeiras em mais uma Libertadores.

Até porque tradicionalmente ela não quer ver o time do Palmeiras. Prefere ver as piscinas aquecidas e outras coisas frias a assistir ao esporte que fez o Palmeiras campeão.

Fosse apenas detonar uma simpática iniciativa da diretoria que este palmeirense apóia como cidadão e amante do futebol, ainda vai.

Se aqui escrevo com o coração, também tem gente que escreve com o cotovelo ou com o fígado.

Mas também tem o jornalismo tático, aquele que a diretoria são-paulina, como não poderia deixar de ser, atenta a tudo e a todos, competente como nenhuma outra, imune a críticas como nenhum clube, aproveita para lembrar das tantas vitórias tricolores no Palestra que será desgramado.

Nem adianta lembrar que todos os outros clubes não se metem na vida são-paulina como o Tricolor se mete na vida e nos negócios alheios.

Mas também faz parte do jogo e das jogadas.

Ao vencedor, as batatas. As palmas. Os louros. As isenções de todas as espécies. Intocável no gramado, intocável fora dele.

Crises e questões pessoais são tratadas com o respeito devido e necessário nos clubes campeões em campo e na benevolência da imprensa.

Respeito que ficamos devendo na imprensa quando os alvos são fáceis por serem tão difíceis como pessoas.

Ou por vestirem outras camisas menos blindadas e, nos últimos tempos, menos campeãs.

O Palmeiras não precisa vencer apenas os rivais no Palestra. Não precisa apenas vencer histórias de fantasmas do passado.

O Palmeiras precisa vencer manchetes e pautas tão ou mais parciais e passionais que estas linhas que o palmeirense-jornalista acaba de publicar.

Mas ao menos assume que está torcendo.

Ao menos a favor de alguém.

ESCREVEU MAURO ALEXANDRE ZIONI BETING,
com a autorização do titular do blag.

***

Parabéns, Mauro!

Tenho orgulho hoje, e a cada dia mais, por tê-lo tido como um dos profissionais que avaliou meu livro-reportagem na Faculdade Cásper Líbero. Muito deve-se a esta sua
isenção, e à capacidade de não se calar diante de toda a sujeira que temos visto nesta imprensa esportiva a cada dia mais capenga.

Obrigado por não nos deixar sem voz na grande mídia.

E é por isso, por lutar contra tudo e contra todos, que eu sou a cada dia mais palmeirense. Contra árbitros, bandeirinhas, tribunais, promotores, procuradores, o escambau. E contra a parte suja da imprensa.

Abraços

Vamos fazer o nosso

Chega de pensar nos caras. Domingo é dia de decisão pra gente. A torcida precisa entrar com o espírito de final, de Libertadores. E com a cabeça no Palmeiras, apenas isso. Por mais que pareça difícil acreditar que o Galo dê a vaga para o seu maior rival, temos de fazer o nosso. Sem brincadeiras e sem pensar no que acontece em Porto Alegre ou Goiânia; o que vale é o resultado do Palestra. Nada de desconcentrar agora. Assim que tudo der certo na nossa casa, é justo olharmos para outros estádios. E se houver um mínimo de dignidade por parte de um certo time de vermelho, a pé voltaremos para casa.

***

EDMUNDO, A DESPEDIDA?

A final de domingo pode ser o último jogo de Edmundo com a nossa camisa 7. É uma pena. O jeito é aproveitar; lembrar de tudo o que ele fez em quase seis anos de Palestra e confiar no que ainda pode fazer. Uma coisa é certa: os que hoje defendem a sua saída hoje vão lamentar mais adiante.

26 novembro 2007

Não é curioso...

... que o novo julgamento do Valdivia só tenha entrado agora na pauta do STJD, um dia depois de o time queridinho da Globo e da CBF ter assegurado uma vaga na Libertadores?

25 novembro 2007

Eles não vão conseguir...

Por mais que árbitros e auxiliares estejam se esforçando muito para deixar o Palmeiras fora da Copa Libertadores de 2008 (contando os de hoje, ao menos oito pontos já nos foram surrupiados desde o início do Brasileirão), parece que não vão conseguir...

Deixo aqui agradecimentos a San Gennaro (sempre!) e ao Sport Clube do Recife, do amigo Anderson lá do PE.

Agora é só vencer o Galo!

Domingo tem decisão!

15 novembro 2007

Noite de Libertadores

Palmeiras e Fluminense pareciam jogar ontem não pelo Campeonato Brasileiro/2007, mas por uma prévia do que será a Libertadores/2008. Pois, se ainda não está garantido, o alviverde deu um enorme passo ao derrotar o time carioca em uma jornada de caráter épico.

O clima, pelo jogo ou pela expectativa criada, já era de Libertadores. Casa quase cheia, noite tempestuosa, juiz contra e um adversário de qualidade, que vendeu caro a derrota. E havia ainda o clima nada favorável de uma véspera de feriado, trauma destes anos 00.

Mas havia Edmundo, como antes. O bom e velho Edmundo. Genial, cerebral, preciso. Ainda capaz de belos dribles e de passes como o do único gol do jogo. É o suficiente.

Somados os problemas todos, a chuva que não deu trégua do início ao fim, os dois pênaltis acintosamente não marcados a nosso favor e as muitas defesas do goleiro deles, o 1 a 0 parece pouco. Mas foi muito.


Placar típico de Libertadores, no limite, com raça, com alma.

A decisão é em Porto Alegre; nem poderia ser diferente.

***

O TAL SETOR VISA

A chuva veio bem a calhar. Logo de cara, na estréia, o elitista Setor Visa submeteu seus freqüentadores a tomar chuva por duas horas ininterruptas. Ou seja, o sujeito paga R$ 49,50 pelo ingresso e ainda fica debaixo da tempestade paulistana...

Não posso fazer quaisquer comentários sobre os bastidores do novo espaço, pois não fui até lá, mas deixo-os com os relatos do Maurício Rito, do Fanáticos por Futebol, e do Vicente Criscio, do TVV.

Ainda é prematuro traçar as implicações de tudo isso. A princípio, mantenho minha opinião contrária, justificada pelo clima frio do povo que agora fica ali no meio, mas a tempestade de ontem é um fator que dificulta análises mais qualificadas.

A própria Mancha ainda precisa se achar. Ficamos, acredito eu, no melhor lugar possível (na curva, a exemplo do que faz a FJV em São Januário), mas nunca se sabe se vai continuar assim nos próximos jogos. Se ficarmos por ali, o prejuízo é menor.

Uma coisa é certa: a divisória de vidro (copiada de estádios europeus) é menos ofensiva do que as grades de campo de concentração.

Por sinal, diretoria, não é o caso de retirar as duas da nossa jaula?

Aguardemos.

***

24.693?

Das duas, uma: ou inventaram gente ontem ou mentiram em todos os públicos divulgados nos últimos cinco anos.

Qualquer freqüentador principiante do Parque Antártica sabe que ontem não havia tanta gente assim. Com o tal setor Visa a 40% da capacidade e espaços de sobra no Setor Família, era jogo para 20 mil, se tanto.


Para efeito de comparação, deixo uma pergunta: tinha mais gente ontem (24.693) ou em Palmeiras 2 x 1 Flamengo (23.550), Palmeiras 2 x 0 Grêmio (22.667) e Palmeiras 3 x 0 Paraná (23.739)?

14 novembro 2007

Edmundo, 3 vezes mais

Algo me diz que o Animal não vestirá nossa camisa a partir de 2008. Será um erro dos mais graves, que bem pode não se concretizar se o Edmundo dos três últimos jogos for o Edmundo de tanta história com a nossa camisa. Nos pés dele estão muitas de nossas esperanças de vaga na Libertadores. A começar por hoje, jogo dos mais complicados pelo adversário, por nossas limitações e pelo clima que se criou. Que Edmundo faça a diferença: por nós, por ele e pelo Palmeiras.

13 novembro 2007

E o Paulistão vem aí...

... com ingressos a R$ 20 (preço mínimo), decisão arbitrária, estúpida e elitista, e, felizmente, com a manutenção da fórmula que prevê semifinal e final ao final do turno único.

Bem mais atraente que este Brasileiro que definha ano após ano com a covarde fórmula de pontos corridos.

Ao Palmeiras caberá fazer 10 jogos em casa (mas provavelmente não na nossa casa) e nove fora nesta próxima edição do Paulista. Com a bonificação inédita de encararmos o Juventus fora, o que implica em um mando camuflado.

Em compensação, é de se prever a inversão de um mando nosso, pois Palmeiras x SPFC deverá, por obra da FPF, ser deslocado para o Morumbi. “O mando pertence à federação”, dirá Del Nero.

Serão, portanto – e na teoria –, 12 jogos na capital, um na região metropolitana (Barueri, na rodada final) e seis no interior – sendo Marília e Rio Claro viagens inviáveis, pois no meio da semana.

A nossa tabela segue abaixo, com a ressalva de que não existe uma definição exata de dias e horários, tampouco de locais. O mesmo prevalece para o local em que mandaremos nossos jogos, visto que o Parque deve estar em reformas nos primeiros meses do ano.
Campeonato Paulista/2008
16.01 qua. Palmeiras x Sertãozinho – Palestra
20.01 dom. Santos x Palmeiras – Vila Belmiro
23.01 qua. Marília x Palmeiras – Bento de Abreu
27.01 dom. Palmeiras x Mirassol – Palestra
30.01 qua. Palmeiras x Ituano – Palestra
02.02 sáb. Noroeste x Palmeiras – Alfredo Castilho
06.02 qua. Palmeiras x Guaratinguetá – Palestra
10.02 dom. Palmeiras x Guarani – Palestra
17.02 dom. Juventus x Palmeiras – Pacaembu
20.02 qua. Rio Claro x Palmeiras – Rio Claro
24.02 dom. Palmeiras x Rio Preto – Palestra
02.03 dom. SCCP x Palmeiras – Morumbi
09.03 dom. Bragantino x Palmeiras – Marcelo Stéfani
12.03 qua. Palmeiras x Ponte Preta – Palestra
16.03 dom. Palmeiras x SPFC – Morumbi
23.03 dom. Paulista x Palmeiras – Jaime Cintra
26.03 qua. Palmeiras x Portuguesa – Palestra
30.03 dom. Palmeiras x São Caetano – Palestra
06.04 dom. Barueri x Palmeiras – Arena Barueri

Semifinal: 13.04 dom. e 20.04 dom.

Final: 27.04 dom. e 04.05 dom.

07 novembro 2007

Presente para a torcida

A torcida do Palmeiras levou ao Palestra Itália mais de 16 mil pagantes por jogo nesta temporada. É a maior marca da década, digna dos tempos áureos de 1993/1994, ainda mais se considerarmos o fato de não termos tido sequer uma decisão de peso ao longo de 2007.

Sem jogos anabolizantes, com ingresso a R$ 20 (ou até R$ 30!) e à custa de sucessivas decepções, a torcida sempre fez sua parte.

E o que ganhamos de presente?

Resposta: a completa descaracterização da nossa casa.

A atual diretoria da S.E. Palmeiras precisou de apenas seis meses para destruir o estádio mais agradável de São Paulo. O lugar mais nobre, aquele antes ocupado por nós, será agora destinado a almofadinhas que pagarão R$ 49,50 por uma cadeira numerada com todos os confortos que não queremos.

O lugar em que antes havia pressão será ocupado por gente pouco afeita a incentivar. O time ficará cercado por corneteiros de um e de outro lado.

Mais do que apenas dar início a um escroto processo de elitização do público, a diretoria do Palmeiras joga contra o próprio clube, ao desmobilizar um pouco mais a força da torcida na sua própria casa.

Prometo escrever mais depois do jogo contra o Fluminense, a estréia de toda essa palhaçada. Por enquanto, deixo-os com imagens do que já é uma triste realidade:


1.


2.


3.



4.



5.


6.


Arte: Maurício Rito

06 novembro 2007

O oportunismo da vez

O senhor Juvenal Juvêncio, hoje presidente do SCCP, ocupava este mesmo cargo no biênio 1988/89. À época, foi um dos signatários de um documento do Clube dos 13, que oficializou o Flamengo como legítimo campeão brasileiro de 1987.

Diz o texto, datado de 24 de junho de 1988:

“... À vista de todo o exposto, confirmar, de forma maiúscula, que efetivamente o Flamengo e o Internacional são os legítimos campeão e vice brasileiro de 1987, qualquer que venha a ser, no futuro, próximo ou remoto, a decisão final que a respeito vier a ser tomada.”


Não há dúvidas de que o clube carioca é o campeão de fato em 1987.

Como tal, tem cinco títulos, feito obtido antes do clube do Morumbi.

Os clubes grandes, todos, ratificaram isso.

Juvenal Juvêncio e Carlos Miguel Aidar assinaram o documento na época, bem como todos os outros dirigentes dos clubes grandes, ratificando um título que até mesmo o Vasco reconhece.

Agora, 20 anos depois, os dois cardeais se vendem ao oportunismo barato para negar o que eles próprios disseram
.

***

Em tempo: nego está brigando pela honra de ser pentacampeão? Pois um certo clube já ostenta oito conquistas nacionais em sua sala de troféus: 1960, 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1993 e 1994.

05 novembro 2007

A vaga no lixo

O Palmeiras fez aquilo que é sua especialidade nesta década: jogou no lixo algo que já estava assegurado. Pois todo mundo ajudou, menos o próprio alviverde. E a vaga na Libertadores, antes tão próxima, agora é livre devaneio para os sonhadores de plantão.

A classificação para a Sul-americana (que eufemismo!) veio não necessariamente ontem, mas sim na quinta-fera, na inaceitável derrota sofrida diante do finado Juventude.

E também nos dois pontos perdidos em Natal, assim como nos seis pontos que conseguimos perder para Atlético/PR e Sport.

Aliás, este elenco demonstra uma incompetência tão grande nesta reta final que nem sobra vontade para falar sobre a arbitragem.

É bem verdade que o primeiro gol dos caras teve origem em um lance questionável, de interpretação – a maioria não teria marcado –, mas o árbitro ao menos teve a coragem de desafiar a norma vigente, que proíbe a marcação de pênaltis a nosso favor.

Ontem, 37 jogos depois, fomos para a cal novamente. E poderíamos ter ido ainda uma outra vez na etapa inicial, mas nada foi marcado, como de costume.

Ah, mas um time que toma dois gols daquele sujeitinho lá tem mais é que ficar quieto...

***

A realidade

Basta observar a tabela com mais cautela para deixar de lado qualquer ilusão patética. Vejamos:

Nos três jogos que faltam, o Palmeiras pode fazer seis pontos.

Digamos que consiga tal feito.

Neste caso, o Flamengo teria de fazer no máximo seis, e o desempate se daria no saldo de gols (o pior dos mundos para nós, ainda mais depois do terceiro gol de ontem). É fácil supor que o rubro-negro marque mais do que isso, pois joga em casa duas vezes e pega o Náutico, já sem aspirações, na última rodada. Sete pontos é o mínimo.

Sobraria então o Cruzeiro, morto até ontem. Aos mineiros, considerando os prováveis - mas não certos - seis pontos alviverdes, quatro bastariam. Três já estão certos, na última rodada, diante do América/RN no Mineirão. Contra Inter e Sport (vejam a coincidência), um empate resolveria tudo.

Vem aí a Copa do Brasil/2008.

E pior: a Sul-americana.

03 novembro 2007

O fim



Amigos,

A foto que vocês vêem aí no alto é de 2003, quando ajudamos o Palmeiras a retornar ao seu devido lugar. Pertence a um passado relativamente próximo, mas já distante em nossos pensamentos.

Mais distante, no entanto, pois impossível agora, é toda essa festa.

A nossa casa deixou de existir oficialmente no decorrer desta semana, depois que a diretoria (o Mustafá, com todos os seus defeitos, ao menos não mexia em nada disso) resolveu implantar um setor VIP (que sigla mais nojenta!) exatamente no lugar mostrado na foto, não à toa o mais privilegiado da arquibancada do Palestra Itália.

A derrota de quinta-feira foi, portanto, a nossa despedida.

O estádio que teremos a partir do próximo jogo – e mais claramente em 2008 – será outro, um mero simulacro do que foi o Palestra Itália nos últimos 70 e poucos anos.

Do nosso lugar, pela última vez, só conseguia pensar nisso.

Implacável, a chuva só fez ampliar o lado sombrio da noite de quinta-feira, véspera de Finados.


A derrota doeu, mas nem foi o pior.

Mesmo com toda a repercussão de ordem imediata, ela pouco significou diante do que está por vir.

Em campo, não poderia ser outro o resultado. Contra um time já rebaixado, perdemos uma dezena de gols. Bolas na trave, goleiro operando milagres, chutes sem direção...

Sem padrão de jogo e desprovido de qualquer dose de sorte, o Palmeiras poderia jogar por mais algumas horas sem conseguir chegar pelo menos ao empate.

Diante de tudo isso, no entanto, só dava para pensar no tal projeto inovador. Cadeiras numeradas, acesso exclusivo, cartões de crédito que valem como ingresso, serviço de bar, torcedores VIP, segregação na arquibancada, formação de castas, grades e mais grades...


É o início da elitização.

Enquanto for possível, seguiremos em frente, mesmo em uma casa dilacerada pela ganância de poucos.

Se vamos ou não para a Libertadores?

Eu já não sei; e, sinceramente, pouco importa.
Só me resta manter a tola ilusão de que as coisas tomarão um rumo tal que permitirá a meus filhos conhecer um Palestra Itália como o nosso...

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Peço desculpas pelo tom rancoroso e pessimista do texto, mas não é possível reagir de outra maneira.

É triste ver o rumo tomado por essa nova diretoria, que cede a equivocados apelos de marketing sem sequer pensar na história do clube e do estádio mais tradicional da cidade.

***

Já vai tarde...


Perdemos em casa para o Juventude pela primeira vez. Menos um tabu para ser ostentado. Mas fica o consolo de que este time de merda ao menos não mais ficará na Série A a partir de 2008.